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Como um designer profissional entende sua função

Thiago Lucas
|
Design
|
12/14/2019


Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades.

Temos uma responsabilidade muito grande para nossa profissão? deveria ser assim? Por que precisamos de fato ser bons, para não receber criticas?


Tenho como propósito neste artigo melhorar todos nós como profissionais de design, independente de sua disciplina, sei que o mercado muda muito seu comportamento de acordo com o ambiente, mas a crítica aos trabalhos sempre escorrem ainda para críticas que atacam a pessoa em si. Não é importante para mim entrar no contexto de politicamente correto, quero que entenda o porquê isso acontece, depois vou te mostrar como lidar com isso, se você quiser um resumo esta aqui; seja um profissional melhor! Clichê? não, não trabalhe mais, me escute, estou dizendo para você fazer apenas suas obrigações, para mim ser um designer é especial, não é uma profissão comum e digo mais…

“Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades”, é isso que sinto quando estou falando de designer para designer, porque a cada novo projeto temos oportunidade de aprender tudo sobre aquilo, não é para qualquer profissão que se tem a dádiva do aprendizado digestível em nossa frente, talvez você não acredite, mas somos a profissão que mais detém de polímatas (homem de conhecimento abrangente e profundo) como falei em meu artigo anterior sobre designer polímatas, digo isso contando que somos basicamente inventores, projetistas, entendemos de negócios, entendemos de pessoas, entendemos de estética, entendemos de usabilidade e temos apenas uma “simples tarefinha” de ajudar as pessoas a fazerem o que elas querem fazer e tornar suas vidas melhores.

Pare de tentar impressionar

Independente de ser um tempo de inovação, independente de ser um tempo que necessita de pessoas multipotenciais, na verdade eu não acredito que o tempo pede multipotenciais, acredito que você pode ser um, isso é contigo e se você não quer, nem tente. A verdade é que a tentativa de impressionismo é a maior furada.

“Entregue mais do que lhe pedem”


Existem duas maneiras de você interpretar essa frase, a primeira que é a mais comum; você entende que é para entregar o dobro do contratado, a segunda interpretação você entende que você deve cumprir com sua obrigação primária com qualidade e isso sempre levará outros benefícios juntos para o cliente. 

Quando você entrega com qualidade o que lhe foi pedido, você não está apenas sendo um profissional, você está realmente entregando valor a mais, porque a jornada de maestria no trabalho demanda de diversos conhecimentos como negócios, facilitação, comunicação, técnico e empatia. Você precisa impressionar quando não possui magia de verdade, neste caso você precisa ser um impressionista que solta confetes pela boca mas não resolve o problema de verdade. Resolver é a melhor maneira de entregar mais do que lhe pedem!


Não confunda isso com entregar o básico, não pode existir miséria em sua arte, ela deve ser abundante, o que lhe pedem nunca é o básico, com grandes poderes vem grandes responsabilidades, lembre-se sempre.

“Mas é exigência demais” você pode pensar, eu digo que você pode escolher ser bom, ou você pode escolher reclamar, os dois não dá, porque já sabemos o que precisa ser feito, na internet está cheio de artigos que ajuda sua gestão do tempo para não atrasar projetos, cheio de artigos técnicos para melhorar seu projeto e cheio de artigos sobre soft skills (habilidades comportamentais) para você ser um facilitador para todos, um comunicador e resolvedor definitivo.

A realidade ideal, mas improvável

Não consigo defender nenhuma das duas partes porque vejo falha nas duas, você me diz que o cliente ou lider generaliza, as pessoas generalizam essa imagem quando um designer não faz o seu melhor trabalho, mas eu te pergunto; acredita mesmo que é possível mudar a mentalidade das pessoas ao invés da sua própria? Não vamos longe, não digo para ser um polímata com vida dedicada aos livros, estou dizendo para você estudar comunicação, grande parte dos projetos que dão problemas são projetos que designer não souberam comunicar sua eficiência, seu prazo, sua técnica, por dois motivos básicos:

  • Medo de parecer inferior
  • Tentar impressionar (como já disse)

Não considero a falta de habilidade em comunicação um motivo, isso você pode aprender e mesmo assim continuar com os dois motivos.

A realidade é que o cliente talvez não entenda sua falha de comunicação, e como não da para contar com coisas fora do nosso controle, você precisa mudar a si, contente-se com isso. Faça sua parte, pois a consciência coletiva cria a média dos designer que não se preocupam com a influência que ele tem sobre os outros. Se uma coisa pode ser generalizada e você sabe como evitar, por que não evitar? Você pode ser um defensor da natureza e jogar uma lata de refrigerante no chão, talvez as pessoas generalizam que essa galera é na real uma fraude, e você sabe que poderia ser evitado, qualquer profissão detém este poder, você carrega sempre toda a comunidade com você, ela é sua responsabilidade também.


Seja um agente do caos

Devemos ser solucionadores de problemas. Eu gosto de pensar no caos como um conjunto de luzes de Natal muito emaranhado. Pegamos as luzes, as desembaraçamos e as colocamos de uma maneira que funcione. Neste post, não abordarei os designers em processo para resolver problemas. Em vez disso, gostaria de explorar como você pode se tornar um solucionador de problemas e como treinar sua mente para abraçar um problema, em vez de se deixar levar por ele.

O primeiro passo para ter uma mentalidade de resolução de problemas é analisar como você reage a um problema. Você congela? Você ignora isso? Ou você tenta resolvê-lo? A última abordagem é a única viável se você deseja ter uma mentalidade para resolver problemas. No entanto, em minha própria experiência, muitas vezes fui culpado de congelar ou ignorá-lo (geralmente procrastinando ou resistindo). O principal problema com o congelamento e a ignoração de um problema é que você começa a construir um muro entre você e seus próprios recursos. Você fica preso e quanto mais preso fica, mais se sente como se não pudesse resolvê-lo. Resolver problemas é uma habilidade essencial como designer, mas se não estiver em você como padrão, você certamente poderá desenvolvê-lo e se tornar melhor nisso.

A primeira coisa que você deve fazer quando se deparar com um problema é identificar que há, de fato, um problema. Depois de identificá-lo, você pode começar a analisar sua verdadeira natureza. Conheça os detalhes do problema. Para esta etapa, você pode fazer perguntas como, o que causou o problema? Quão grande é isso? Ou quais são as consequências de deixá-lo sem solução? Depois de saber qual é realmente o problema, você pode definir o que está tentando alcançar, qual é o resultado do processo de solução de problemas. Então você pode começar a pensar em soluções e avaliar essas soluções em potencial.

Seja um comunicador


Essa é provavelmente uma das qualidades ou habilidades mais importantes, se não as mais importantes, que um designer deve ter. Como designers, estamos sempre vendendo e explicando nossas idéias para outras pessoas. Essas pessoas não são apenas clientes. De fato, temos que vender e explicar continuamente nossas idéias para colegas designers, gerentes, diretores, partes interessadas, desenvolvedores etc.

Alguns podem pensar que ter boas habilidades de comunicação significa fazer apresentações e discursos sem falhas, sem uma pitada de hesitação ou nervosismo. Embora ser um bom comunicador o ajude a falar em público, vai além disso. O que ser um bom comunicador realmente significa, ou pelo menos, sua própria essência, é poder conversar sobre nosso trabalho com outras pessoas que podem não estar envolvidas no mundo do design de maneira eloquente, convincente e imparcial. Designers com boas habilidades de comunicação abandonam qualquer tipo de jargão ao explicar ou vender seus designs para não designers.

Ser capaz de falar sobre seu trabalho de forma clara e persuasiva fará com que os clientes sintam que estão gastando seu dinheiro com sabedoria e que podem confiar que você sabe o que fazer e quando fazê-lo.

Uma dica que me ajudou a melhorar o meu trabalho é tratar todo mundo como se fosse o cliente. Se você é um designer, é muito provável que precise se reportar a alguém acima de você (ou seja, um diretor de design ou um designer sênior). Se você não conseguir comunicar a essas pessoas o porquê seu design (ou um certo aspecto) é a escolha certa, elas não poderão ajudá-lo a vendê-lo ao cliente. Ninguém quer ajudar a vender algo em que não acredita.

Em resumo, a maneira pela qual um designer fala sobre seu trabalho é tão importante quanto o próprio trabalho. Se você tem uma ótima idéia e um ótimo design que a reflete, mas não consegue articular porque fez o que fez, nenhum cliente fará isso.

Seja um finalizador

Quando você se concentra em concluir, uma vez que começar a gerenciar seu tempo de maneira mais eficiente. No entanto, isso não significa que você desconsidere a qualidade. De fato, ter mais tempo para fazer um projeto nem sempre significa uma maior qualidade do trabalho. Quando estamos envolvidos em um projeto, parece que não há tempo suficiente para alcançar a 'perfeição' em nossas cabeças. Muitas vezes sentimos que precisamos de mais tempo, mas oito em cada dez vezes o que fazemos com esse tempo é tudo, menos investi-lo no projeto em questão, o que nos leva a concluí-lo na mesma quantidade de tempo que tivemos para começar.

A qualidade do seu trabalho não variará drasticamente se houver mais tempo para concluir um projeto ou prazo (dado que o tempo inicial fornecido foi, de certa forma, razoável para a carga de trabalho), o que mudará a qualidade é você atravessar outro conhecimento, de outra disciplina, como um diferencial para a resolução que você está construindo, este é um dois três pilares da polimatia; abrangência (diversos assuntos), profundidade (saber com detalhes) e Integração (condensar diversos conhecimentos para uma causa única, seja resolver, fabricar, lançar, comunicar, idealizar). 

Tudo que eu disse acima é obrigação como designer para mim, não sou um aficcionado com produtividade, na verdade eu a odeio, quando digo ser um finalizador digo para ter e buscar melhorar a performance (que é bem diferente de produtividade).

Não seja nada - Conclusão

Você não precisa fazer nada disso se quiser, mas só de ter chegado até aqui, sei que talvez já faça o que deveria estar fazendo, agora precisamos apenas fazer com que isso chegue para quem precisa de verdade, faça seu artigo, por que não?

Agora vem a tarefa que considero a mais difícil para todos. Saber que estamos aqui para ajuda-los. Escute o tio ben, escute também que você não encontrará felicidade nos elogios, pare de esperar, olhe seu trabalho e dedique a ver sorrisos, o auto-apreço do seu ego é eficiente apenas para levá-lo para o descontentamento, que é a natureza da raiva.

Ser nada é o melhor que você pode ser, é muito difícil resumir anos de existência em apenas uma frase, “eu sou #$@#%”. Acredito que seja a última lei do triunfo, que não foi descrita por Napoleon Hill entre as 16 leis, que é você ser incrivelmente reflexivo em questão das suas vaidades, você precisar ser foda e parar de tentar apenas. A coisa mais difícil e se tornar assim, ser de múltiplos conhecimentos, saber que é hábil, mas não se colocar em um pedestal, e mesmo que o coloque, atentar-se que está ajudando outros a subir, porque a sabedoria está nesta dualidade, “Sereno como um samurai e agente irado nos momentos certos como um samurai”. 

É muito importante entender isso, porque quase tudo que sabemos, existe uma grande chance de estar tudo errado, existe uma grande chance de não valer a pena. Causas nobres estão por toda parte, todas muito válidas, afinal quem sou eu. Sou apenas alguém passando o conhecimento que também veio de outros, nada que está aqui é meu, mas pode ser útil para nós.

Não quer parar? então veja o artigo que um amigo escreveu sobre habilidades de um UX designer, embora ele esteja falando de UX, acredito que são habilidades para todos, não essenciais, mas possíveis.

Anteriormente escrevi sobre designers polímatas, e agora criei um grupo de discursão no facebook, para os que se consideram e buscam pela polímatia em sua profissão, esta curioso em saber o que é polimatia? leia os artigos da associação polimata.

Quer ler mais sobre design? inscreva-se na minha lista de interessados. Você pode encontrar uma visão geral dos meus artigos aqui .

Se você gostou deste artigo, por favor, compartilhe a história com seus amigos e se Fico muito contente em tê lo aqui, espero poder ajudar em outros artigos também. Meu objetivo em minhas publicações são incentivar o pensar e ajudar a despertar o melhor em nós.




Thiago Lucas
Thiago Lucas é um empreendedor polimático, designer e instrutor.

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