Se você olhar para a ampla literatura que tem sido feita sobre crenças e práticas religiosas e espirituais e como elas se relacionam com a saúde humana, a grande maioria dos estudos aponta para uma influência positiva de que quando as pessoas são religiosas ou espirituais elas tendem a ter níveis mais baixos de depressão, estresse e ansiedade. Eles tendem a ter melhores resultados gerais de saúde. Eles podem lidar com vários problemas e problemas de forma mais eficaz.
Pesquisadores que estudam a psicologia e a neurociência da religião estão ajudando a explicar porque essas crenças são tão duradouras. Eles estão descobrindo que a religião pode, de fato, ser um subproduto da maneira como nosso cérebro funciona, crescendo de tendências cognitivas para buscar ordem do caos, antropomorfizar nosso ambiente e acreditar que o mundo ao nosso redor foi criado para nosso uso.
A religião sobreviveu, supõem, porque nos ajudou a formar grupos sociais cada vez maiores, unidos por crenças comuns.
“Se estamos no caminho certo com essa ideia de subproduto – e as descobertas estão realmente ficando fortes – é difícil, então, construir o argumento de que a religião é uma patologia”, diz o psicólogo Justin Barrett, PhD, diretor de cognição, religião e projeto de teologia no Centro de Antropologia e Mente da Universidade de Oxford.
Acreditar em Deus pode ajudar a acabar com a ansiedade e reduzir o estresse, segundo um estudo da Universidade de Toronto, no Canadá. A pesquisa, publicada na revista “Psychological Science”, envolveu a comparação das reações cerebrais em pessoas de diferentes religiões e em ateus, quando submetidos a uma série de testes.
Segundo os cientistas, quanto maior a crença dos voluntários mais tranquilos eles se mostravam diante das tarefas, mesmo quando cometiam erros.
Os voluntários religiosos eram cristãos, muçulmanos, hinduístas ou budistas.
Grupos ateus argumentaram que o estudo não prova que Deus existe, apenas mostra que ter uma crença é benéfico.
Há momentos em que religião e espiritualidade podem ser negativas e quando as pessoas estão lutando com suas crenças religiosas ou espirituais, quando as pessoas acabam se envolvendo em ideias mais negativas, que não incluem outras pessoas, mas criam sentimentos de raiva ou ódio nas pessoas.
Essas são coisas que realmente aumentam o nível de estresse, aumentam o nível de ansiedade e podem ser prejudiciais à saúde das pessoas.P
O pensamento positivo parece útil na superfície. (A maioria de nós prefere ser positiva em vez de negativa). Mas “pensamento positivo” também é um termo suave e clichê, que é fácil de ignorar. No mundo real, raramente carrega o mesmo peso que palavras como “ética de trabalho” ou “persistência”.
Pesquisas estão começando a revelar que o pensamento positivo é muito mais do que apenas ser feliz ou exibir uma atitude otimista. Pensamentos positivos podem realmente criar valor real em sua vida e ajudá-lo a desenvolver habilidades que duram muito mais do que um sorriso.
Vamos dizer que você está andando pela floresta e, de repente, um tigre pisa no caminho à sua frente. Quando isso acontece, seu cérebro registra uma emoção negativa – nesse caso, medo.
Pesquisadores sabem há tempos que as emoções negativas programam seu cérebro para fazer uma ação específica. Quando esse tigre cruza seu caminho, por exemplo, você corre. O resto do mundo não importa. Você está totalmente focado no tigre, no medo que ele cria e em como você pode se afastar dele.
Em outras palavras, as emoções negativas restringem sua mente e concentram seus pensamentos.
Trazendo esse exemplo para a sociedade moderna, quando você está brigando com alguém, sua raiva e emoção podem consumir você até o ponto em que você não consegue pensar em mais nada.
Ou, quando você está estressado sobre tudo que você tem que fazer hoje, você pode achar difícil iniciar qualquer coisa porque está paralisado.
Ou, se você se sentir mal por não se exercitar ou não comer saudável, tudo o que você pensa é quão pouca força de vontade você tem, como você é preguiçoso e como você não tem motivação.
Em cada caso, seu cérebro se fecha do mundo exterior.
As emoções negativas impedem seu cérebro de ver as outras opções e escolhas que o cercam.
Pesquisadores dividiram um grupo de voluntários de pesquisa em cinco grupos e mostrou a cada grupos diferentes clipes de filme.
Posteriormente, cada participante foi convidado a se imaginar em uma situação em que sentimentos semelhantes surgiram e a escrever o que eles fariam. Cada participante recebeu um pedaço de papel com 20 linhas em branco que começavam com a frase “Eu gostaria de …”
Os participantes que viram imagens de medo e raiva escreveram o menor número de respostas. Enquanto isso, os participantes que viram imagens de alegria e contentamento escreveram um número significativamente maior de ações que tomariam, mesmo quando comparado ao grupo neutro.
Em outras palavras, quando você está experimentando emoções positivas como alegria, contentamento e amor, você verá mais possibilidades em sua vida.
Os benefícios das emoções positivas não param depois de alguns minutos de bons sentimentos.
Uma criança que corre ao redor do lado de fora, balançando em galhos e brincando com amigos, desenvolve a habilidade de se mover atleticamente (habilidades físicas), a habilidade de brincar com os outros e se comunicar com uma equipe (habilidades sociais), e a habilidade de explorar e examinar mundo ao seu redor (habilidades criativas). Dessa forma, as emoções positivas do brincar e da alegria levam a criança a desenvolver habilidades que são úteis e valiosas na vida cotidiana.
Emoções positivas ampliam seu senso de possibilidades e abrem sua mente, o que, por sua vez, permite que você construa novas habilidades e recursos que possam fornecer valor em outras áreas de sua vida.
Qualquer coisa que desperte sentimentos de alegria, contentamento e amor fará o truque. Você provavelmente sabe o que as coisas funcionam bem para você. Talvez esteja tocando violão. Talvez esteja passando tempo com uma certa pessoa. Talvez esteja esculpindo pequenos gnomos de madeira.
Aqui estão três ideias para você considerar…
1. Meditação – Uma pesquisa recente revelou que as pessoas que meditam diariamente exibem mais emoções positivas do que aquelas que não meditam. Como esperado, as pessoas que meditaram também construíram habilidades valiosas de longo prazo. Por exemplo, três meses após o término do experimento, as pessoas que meditaram diariamente continuaram a mostrar maior atenção, propósito na vida, apoio social e diminuição dos sintomas da doença.
2. Escrita – Este estudo, publicado no Journal of Research in Personality, examinou um grupo de 90 estudantes de graduação que foram divididos em dois grupos.
O primeiro grupo escreveu sobre uma experiência intensamente positiva todos os dias durante três dias consecutivos.
O segundo grupo escreveu sobre um tópico de controle.
Três meses depois, os estudantes que escreveram sobre experiências positivas tiveram melhores níveis de humor, menos visitas ao centro de saúde e sofreram menos doenças. (Isso me surpreendeu. Melhor saúde depois de apenas três dias escrevendo sobre coisas positivas!)
3. Play – Programe o tempo para jogar em sua vida. Agendamos reuniões, teleconferências, eventos semanais e outras responsabilidades em nossos calendários diários … por que não agendar um horário para jogar?
Quando foi a última vez que você bloqueou uma hora em sua agenda apenas para explorar e experimentar? Quando foi a última vez que você arranjou intencionalmente tempo para se divertir? Você não pode me dizer que ser feliz é menos importante do que sua reunião de quarta-feira, e ainda assim, agimos como se fosse porque nunca damos tempo e espaço para viver em nossos calendários.
Dê a si mesmo a permissão para sorrir e aproveitar os benefícios da emoção positiva. Programe o tempo para brincar e se aventurar para que você possa experimentar o contentamento e a alegria, além de explorar e construir novas habilidades.
As coisas que acreditamos na vida, se escalda na nossa forma de ver o mundo, da forma que agimos e reagimos. Crenças possuem o poder tanto de salvar quanto de condenar, no caso da ansiedade, por exemplo, faz com você modele sua mente para o que vem a frente, fazendo então com que você não viva o presente.
Cabe sempre a pergunta, para prevenir qualquer male: por que eu estou pensando da forma que estou? Quanto mais reflexivo você for, mais chances de reconhecer pensamentos ruins você tem, que de fato, significa aqueles pensamentos que te afastam da tranquilidade e felicidade.
Este é um tópico pouco falado em meus artigos, mas de grande interesse, contudo, pretendo continuar escrevendo sobre neurociência e esoterismo aqui. Para receber os próximos artigos da sequência, se inscreva na comunidade.
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